Uma órbita é considerada
geoestacionária quando esta órbita é circular e se processa exatamente sobre o equador da Terra, nos pontos de latitude
zero e a sua rotação acompanha exatamente a rotação da Terra.
Desta forma para um observador que estiver situado sobre a superfície, verá que um satélite pertencente a uma órbita geoestacionária, permanece
sempre na mesma posição .
É o caso da maioria dos satélites artificiais de comunicações e de televisão
que ficam em órbitas geoestacionárias a fim de permanecerem sempre sobre a mesma posição aparente e desta forma sempre poder receber e transmitir dados para uma mesma região o tempo todo. Assim uma antena terrestre pode permanecer fixa apontando sempre uma dada direção do céu, sem necessitar ser redirecionada periódicamente.
Para que um satélite permaneça sempre sobre um determinado ponto da superfície da Terra sem a necessidade de propulsão vertical e horizontal, ele deve orbitar sempre a uma distancia fixa de
35.786 km acima do nível do mar, no plano do equador da Terra. Isso independente da massa (peso) do satélite. Os satélites brasileiros de comunicação da família Brasilsat são satélites de órbita geoestacionária.