O método da velocidade radial para a detecção de exoplanetas é um dos mais produtivos até à data. O princípio subjacente é muito simples. Num sistema formado por uma estrela e um planeta, a estrela não está fixa relativamente ao planeta. De facto ambos orbitam em torno de um centro de gravidade comum que, dependendo da distância e massa do planeta, se encontra muito próximo ou mesmo no interior da estrela. O movimento da estrela em torno deste centro de gravidade comum pode ser observado medindo a projecção da sua velocidade espacial ao longo da linha de visão com a Terra. Esta componente da velocidade total da estrela, designada de velocidade radial, é medida observando no seu espectro o deslocamento das linhas espectrais para o vermelho e para o azul, o famoso efeito de Doppler. Este processo está ilustrado na figura no início deste texto.
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