Uma equipe internacional de pesquisadores liderada por Ichi Tanaka a partir do Observatório Astronômico Nacional do Japão (Naoj) descobriu um aglomerado de galáxias, passando por uma explosão de formação de estrelas, que pode conter a chave para entender como as galáxias se formaram no Universo primordial. O aglomerado está localizado próximo à constelação Vulpecula e está a 11 mil anos-luz de distância (redshift z = 2,5), 2,7 bilhões de anos após o nascimento do universo, quando ele ainda estava em sua infância. Esse boom de galáxias-bebês pode ser um proto-aglomerado, um antepassado dos atuais aglomerados de galáxias, elas ainda parecem estar crescendo para adquirir o tamanho total de uma galáxia. A descoberta é produto de observações feitas em 2007 com o Multi-Object Infrared Camera and Spectrograph (MOIRCS) com o telescópio Subaru e observações posteriores com o telescópio Spitzer. Analisando os dados de emissão infravermelha do telescópio Subaru, com dados de emissão no infravermelho médio do telescópio Spitzer, a equipe de pesquisa foi capaz de identificar objetos brilhantes no infravermelho como membros de um grupo primordial. Essa conquista mostra como o feedback entre os dados arquivados, a tecnologia e a colaboração podem produzir avanços contínuos no nosso conhecimento do universo.
Embora telescópios atuais possam capturar imagens fracas de galáxias antigas, os cientistas precisam de mais provas para confirmar e identificar a natureza dos objetos nessas imagens. A taxa de formação estelar (SFR- Star Formation Rate) é um dos critérios fundamentais que os astrônomos procuram estabelecer na sua busca por galáxias antigas, porque a SFR tende a ser bastante elevada durante a formação das galáxias.
Análises espectroscópicas das assinaturas de luz de um objeto podem fornecer uma estimativa da SFR. As linhas de emissão H-alfa possuem uma das mais populares assinatura que os astrônomos utilizam para aproximar a SFR; eles medem o hidrogênio ionizado na parte (óptica) visível do espectro.
A descoberta surpreendeu até os pesquisadores. Tanaka mostra entusiasmo sobre a descoberta: ”. Essas galáxias primordiais apresentam uma taxa de formação de estrelas muito elevada, correspondendo à criação de cerca de várias centenas de Sóis por ano. Essa alta taxa de formação de estrelas não ocorre em nenhuma galáxias próxima, nem mesmo na Via Láctea.Além disso, o número de fontes de infravermelho médio, aparentemente,excede o montante que pode ser atribuído aos objetos visíveis na emissão H-alfa. Isto indica que poderia haver mais galáxias envolvidas em poeira com formação estelar, invisíveis como as emissões de H-alfa mas detectáveis no infravermelho médio. ”
Embora telescópios atuais possam capturar imagens fracas de galáxias antigas, os cientistas precisam de mais provas para confirmar e identificar a natureza dos objetos nessas imagens. A taxa de formação estelar (SFR- Star Formation Rate) é um dos critérios fundamentais que os astrônomos procuram estabelecer na sua busca por galáxias antigas, porque a SFR tende a ser bastante elevada durante a formação das galáxias.
Análises espectroscópicas das assinaturas de luz de um objeto podem fornecer uma estimativa da SFR. As linhas de emissão H-alfa possuem uma das mais populares assinatura que os astrônomos utilizam para aproximar a SFR; eles medem o hidrogênio ionizado na parte (óptica) visível do espectro.
A descoberta surpreendeu até os pesquisadores. Tanaka mostra entusiasmo sobre a descoberta: ”. Essas galáxias primordiais apresentam uma taxa de formação de estrelas muito elevada, correspondendo à criação de cerca de várias centenas de Sóis por ano. Essa alta taxa de formação de estrelas não ocorre em nenhuma galáxias próxima, nem mesmo na Via Láctea.Além disso, o número de fontes de infravermelho médio, aparentemente,excede o montante que pode ser atribuído aos objetos visíveis na emissão H-alfa. Isto indica que poderia haver mais galáxias envolvidas em poeira com formação estelar, invisíveis como as emissões de H-alfa mas detectáveis no infravermelho médio. ”
Fonte: Blog de Astronomia
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